terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

UMA HISTÓRIA QUE PRECISA SER CONTADA.

Sol Nascente - A nossa novela!

Carlos Botani


Capítulo 1 - A IGREJA.

"Santa irmã morena, como era conhecida, nasceu no Sudão, em 1869. Santa Josefina, como muitos naquele tempo, viveu a dureza da escravidão. Bakhita, que significa “afortunada”, não foi o nome dado a ela pelos pais, mas por uma das pessoas que, certa vez, a comprou."
O templo, no Sol Nascente, começou a ser construído no início de 2010.
No dia 7 de abril de 2011, após operação, promovida pela AGEFIS, vários setores da comunidade e políticos, se mobilizaram para condenar a derrubada e promover o reerguimento da Igreja Santa Bakhita. Até o, à época, governador Arruda, tomou partido pela manutenção da igreja.

Capítulo 2 - ESCAPOU, DE NOVO


No dia 03/03/2016, uma equipe do governo de Brasília, foi ao local, trecho 1, para demarcar a futura e, mais uma, bacia de contenção de águas pluviais. Acontece que no local em que se pretendia instalar a obra, que não constava no projeto inicial, ficava o galpão do "Galego do abacaxi" e a igreja Santa Bakhita. Segundo informações, o galpão do "Galego do abacaxi", obteve do governo anterior, o alvará necessário para seu funcionamento, visto que, embora sem definição, não era previsto nenhuma construção pública na área. Por fim, foi-se o galpão e a igreja permaneceu, intocada.


Capítulo 3 -  UMA DOAÇÃO MUITO ESTRANHA.

Nesta segunda-feira (06/02), chega-nos a notícia que uma área de aproximados, 1000 metros, foi limpa, cercada e doada pela CODHAB, através de seu presidente Gilson Paranhos, à uma ONG, ligada a igreja Santa Bakhita, para a construção de, ao que parece, uma creche no local.
Se não bastasse a doação do bem público às pressas, outras questões merecem nossa atenção e carecem de respostas:

1) A área é considerada pelas arquitetas da propria CODHAB, uma APP-Área de Proteção Permanente, não sendo permitida construções no local. Como pode ser objeto de doação?
2) Há mais de 4 meses, a prefeitura comunitária do trecho 1, tenta, sem sucesso, que a CODHAB, realoque os moradores que precisam ser removidos. Porque o órgão não age com a mesma rapidez?
3) Na área que foi doada, pelo presidente da CODHAB, poderia ser fixadas 08 famílias removidas.
4) Todo o lado direito da Avenida Casa Branca, esta fora do projeto de regularização. Já solicitamos, por diversas vezes a sua inclusão e apontamos várias soluções para os problemas existentes no local. Poucas vezes fomos ouvidos e quando ouvidos fomos ignorados. Como doar uma área que não é passível de regularização, segundo a própria CODHAB?
5) Porque a própria CODHAB, mandou seus funcionários limparem e cercarem o lote objeto da doação? Po
rque não limparam e cercaram as áreas que seriam usadas para a implantação e EPCs, como: Delegacias, Postos de saúde, escolas, etc? Porque permitiram que aquelas áreas fossem invadidas?
6) Quem autorizou o Sr. Gilson Paranhos, presidente da CODHAB, doar o bem público?

Capítulo 3 -  O GALPÃO CAIU.

Por determinação da CODHAB e suas arquitetas, principalmente a Sra Isabela, para quem qualquer coisa, sobre a qual nasça algum tipo de capim, é considerado APP, foi recomendado a derrubada do galpão da chácara 143. O galpão estava erguido no local desde 2010, com ligações de água, energia elétrica e com licença de funcionamento de suas atividades. Por conta da construção das bacias de contenção, que não estavam previstas no projeto urbanístico inicial, o previsto seria a retirada de parte do galpão e parte da igreja Santa Bakhita. Acontece que, por um milagre, ou coisa parecida como "carteiradas" e "influências politica", a "casa caiu" somente para o comerciante, dono do galpão.

Capítulo 3 - PROMESSA NÃO CUMPRIDA.

A casa caiu ou melhor, o galpão caiu e foi prometido ao comerciante, dono do imóvel sua realocação para a parte "de baixo" do terreno que, por coincidência, sacanagem, esperteza, injustiça ou coisa que o valha, está sendo doada para a ONG, indicada pela igreja. Voltando ao dono do galpão, o mesmo murou com placas de cimento a área que lhe foi prometida, para compensar a perda do galpão, para evitar invasões. Surpreendentemente a CODHAB, via servidores, acionaram a AGEFIS que derrubou o muro. Como se sabe o local foi invadido com uma falsa cessão de direitos, mais tarde desocupada e, hoje, doada para a ONG indicada pela igreja.


Depois, te conto outra história........

solnascentehoje.blogspot.com

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